7.3.22

Sem ti ('Poemário imberbe' 32: verme 17)







Sem ti



Falo contigo 

e as minhas palavras soam-te a anos luz

sentado diante minha

a mesa separa-nos a quilómetros de distância

estas aí

alimentando a minha vá esperança de recuperar-te

e nem me escoitas

nom me queixo

a culpa foi toda minha

mas quando os castigos chegam ser

maiores do que as faltas

todo deixa de ter sentido



by Eva Loureiro Vilarelhe