Um raio de sol
no vao da porta
A brisa marinha
enleando a caluga
Um rastro de folhas secas
crepitando incertas
A banana do teu sorriso
no começo dum novo dia
Agora que mo perguntas
semelha que é alegria
Manhá igual che diria
que me provoca tristura
O raio do sol
espreitando da porta
A minha caluga mesta
de lacrimal salitre
O vento arrastrando
incerto tanta folhagem
O teu sorriso congelado
após a noite de insónia
by Eva Loureiro Vilarelhe