22.2.22

Quando o sal dos meus olhos ('Poemário imberbe' 19: verme 4)






Quando o sal dos meus olhos

nom derrete do teu peito o gelo

quando o teu alento de fumo

me deixa a mim sem el

quando aos brados destroças

qual onda expansiva

que me fica esperar?


Oh Mai cruel, em que te converteste?


—No Javé das pragas!

(Froito da vossa cobiça e soberba manifestas)



by Eva Loureiro Vilarelhe