Persoas que se evaporam como o salitre no ar
mesmo feitos e acontecimentos sumem sem cesar
banidos da minha prístina memória malvar
semelham parte de vidas passadas sem acordar
—porém conservo sensaçons impossíveis de apagar—
O estrondoso murmúrio das ondas ao rebentar
a silandeira sedosidade da areia ao andar
o vazio absoluto na natureza a rebordar
de seres vivos ou inertes prestes a me acompanhar
O mar —sempre o mar— imbuído no meu peregrinar
by Eva Loureiro Vilarelhe