Podes colher-me da mao mas
nem sempre
só quando eu estiver de humor
podes alternar canda mim mas
sempre que
eu te quiser no meu círculo
podes intimar comigo mas
nem sempre
só quando eu te der licença
podes partilhar o nosso mas
sempre que
lho digas ao vento só
podes espreitar de perto mas
nem sempre
só se eu permitir esculca
podes ter a liberdade mas
sempre que
eu for livre por igual
podes vir trás gafanhotos mas
nem sempre
só se saltarmos à par
podes regalar-me flores mas
sempre que
ti nom me chames amor
by Eva Loureiro Vilarelhe